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CHEGA A INÉDITA HAMBURGUERIA DA MAIONESE HELLMANN’S EM SÃO PAULO

Negócios do mundo físico sendo batizados por marcas famosas. Os naming rights ou “direitos de nome”, em tradução livre, significa os direitos sobre a prática de concessão de nomes, seja de um lugar ou evento. O naming rights permite, então, que uma empresa coloque o próprio nome em estádios, teatros, casas de show, entre outros, e ganha a publicidade de ter o nome associado a um espaço, como um teatro, que vai ser mencionado e utilizado por muitas pessoas. É uma prática muito forte nos Estados Unidos e recentemente vem recebendo destaque no Brasil com os estádios de futebol. Muitas empresas têm interesse no naming rights para promover o nome da marca, divulgar os financiamentos de movimentos esportivos e culturais e se associar a eventos de sucesso.

Para conseguir o naming rights de algum local é necessário fazer acordos financeiros, tendo os contratos como respaldo judicial. Esses acordos podem ser tanto como um pagamento direto ou financiar o espaço de alguma forma. Os valores também são diferentes dos registros de marcas, o preço para estampar o nome no estádio do Corinthians, por exemplo, varia entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões. Esses valores são fixados de acordo com a magnitude do espaço. Hoje, essa prática chega nas mais diversas operações, inclusive na gastronomia. É também uma forma de fidelizar a presença na memória dos clientes; outro exemplo recente disso foi a abertura de lavanderias de autoatendimento da marca dos produtos de limpeza de roupas Omo, da Unilever.

A centenária marca de maionese da gigante Unilever começou a vender hambúrgueres pelo delivery na capital paulista, em uma operação intitulada Hamburgueria Hellmann’s. É a primeira ação mundial que poderá ganhar novas unidades, dependendo do desempenho desta. Inicialmente, a Hamburgueria Hellmann’s terá atendimento restrito ao bairro do Itaim Bibi, na zona Sul de São Paulo, em um raio de até sete quilômetros.

Nativa digital, a Hamburgueria Hellmann’s não possui uma unidade física e as entregas dos lanches são realizadas por aplicativos de delivery, como iFood e Rappi.

“A partir de agora, Hellmann’s deixa de ser somente uma marca presente predominantemente no varejo e passa a ter uma relação tão próxima com o nosso consumidor que nos permite ouvi-lo e conhecer mais profundamente os seus desejos e necessidades”, comenta Rodrigo Visentini, vice-presidente da marca no Brasil.

Isso porque esse novo formato vai permitir à marca traçar novas estratégias comerciais com base no que os clientes estão pedindo, demandando e comentando sobre os preparos e combinações. “Essa escuta ativa vai nos apoiar em insights para as estratégias de comunicação, lançamento de novos produtos ou serviços e com uma velocidade muito maior também”, completa o executivo

O cardápio é composto de oito hambúrgueres e alguns combos. Os oito hambúrgueres são: Burger Onion, Bacon Onion, Tahine Burger, BBQ X Burger, Burger Bacon, Bit Burger Chipotle, Burger Veggie e Asian Chicken Lancho; os seis primeiros são disponíveis em versão 80g ou 150g (por R$ 7 de suplemento). Na versão 80g, os preços variam entre R$ 25,90 e R$ 39,90 para o Burger Veggie. Há, ainda, refrigerantes da Coca-Cola e sobremesas da Bem & Jerry, Kibon e Mãe Terra.

Entre outros novos produtos, existem molhos mais diferentes, (Tahi-nese, Asian BBQ, BBQ-nese), que a Hellmann’s pretende testar nos lanches vendidos na hamburgueria. E, a partir do feedback dos clientes, ampliar a distribuição no mercado ou repensar as combinações. Alguns dos molhos também são vendidos em embalagens encontradas no varejo, como a maionese Hellmann’s Supreme de 330g (R$ 10,90) ou versões menores de 40g a R$ 4,90.

“Por isso, identificamos nessa conexão um insight genuíno e uma oportunidade perfeita para inovarmos, colocando o consumidor no centro da nossa estratégia, com um novo ponto de contato surpreendente para estreitar essa conexão”, destaca Rodrigo Visentini.

O nicho de mercado de hambúrgueres deu um salto nos últimos anos, em especial durante a pandemia, e hoje, já é o segundo item mais pedido no delivery, de acordo com pesquisas de mercado. Uma delas, realizada pela Brain Inteligência Estratégica em parceria com o FoodCo., aponta os hambúrgueres com 59% da preferência dos brasileiros, atrás apenas das pizzas e à frente da comida japonesa e outras culinárias.

A empresa não divulgou se tem planos de abrir restaurantes em outras cidades ou mesmo algum sistema de franquias. Apesar de ser uma marca forte, será que a Hellmann’s vai ter sucesso contra as hamburguerias artesanais e suas maioneses caseiras?








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