Inspirado na NotCo, Fábio Neto e sua esposa Paula Máximo fundaram, no ano passado, a Yamo. O nome vem do inglês (Yam) e, por coincidência, é igual ao de uma foodtech alemã especializada em comidas para crianças.
O casal de empreendedores decidiu começar a produção do sorvete plant-based porque um comitê de nutricionistas ouvidos pela foodtech elegeu a combinação de leite, gordura e açúcar do sorvete como o grande “vilão” da saudabilidade. Se deram como desafio de achar um alimento para substituir o leite. “O inhame traz um valor nutritivo muito grande e uma textura muito boa para o sorvete e para os alimentos. E ele não deixa tanto sabor residual. Então, foi uma combinação perfeita que a gente encontrou”, conta Fabio.
Fábio e Paula procuraram um especialista em sorvetes. Cairo Carvalho, que é dono da rede de sorveteria BonaFruta, o qual entrou como sócio. O sorvete de inhame foi testado por um grupo de 250 famílias antes de chegar ao varejo.
São nove sabores -chocolate, paçoca, pistache, frutas vermelhas, açaí com banana, banana com chocolate, maracujá, maracujá com chocolate, coco e abacate, feitos com ingredientes da própria fazenda da empresa, localizada em Uberlândia, cidade de 800 mil habitantes no interior de Minas Gerais. A marca tem mais de 70 pontos de vendas em Belo Horizonte e Uberlândia. Em São Paulo, atendem por e-commerce e aplicativos de delivery. Os preços são a partir de R$ 14,90. (colocar as 2 imagens de sorvete no texto)
Agora, o plano é investir em outros produtos baseados em plantas. “A partir do inhame, nós estamos desenvolvendo outros tipos de produtos, que a gente espera lançar na virada de 2021 pra 2022. Produtos da linha lácteo, derivados dos leites vegetais e também na linha de snacks, produtos secos”, diz Fabio. Hoje, os produtos da Yamo são feitos com maquinários que descascam o inhame e extraem o leite vegetal da raíz do tubérculo. Mas o plano é que a inteligência artificial consiga fazer com que o inhame seja a matéria bruta para leite em pó e bebidas prontas também.- yamo.com.br