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O MERCADO DE ALIMENTOS À BASE DE VEGETAIS EM NÚMEROS

Alimentos à base de plantas têm apresentado tendência de crescimento, com mais vendas em geral, mais opções de produtos online e nas prateleiras e mais categorias.

À medida que um número crescente de produtos torna-se disponível para o varejo, fica claro que esse segmento está se tornando mais popular entre os consumidores de todos os tipos de hábitos alimentares. Em 2020, as vendas no varejo de alimentos vegetais cresceram 27%, totalizando US$ 7 bilhões, de acordo com dados da SPINS divulgados pelo Good Food Institute e pela Plant Based Foods Association. E mesmo com os consumidores gastando mais dinheiro em mantimentos devido à pandemia, o segmento à base de plantas cresceu em um ritmo mais rápido do que os produtos tradicionais como um todo.

Existem muitas razões para o crescimento. Uma é óbvia: mais produtos estão disponíveis; 40 novos produtos derivados de carne fermentada ou à base de vegetais chegaram às prateleiras ou menus em 2021. A capacidade de fabricação também se expandiu para produtos que se tornaram os favoritos do consumidor. Por exemplo, em 2020, a Impossible Foods passou por uma grande expansão no varejo, passando de 150 lojas vendendo seus produtos no início do ano para mais de 20.000 até o momento.

Mudanças na maneira como os produtos à base de plantas são colocados nas prateleiras também contribuíram para o crescimento. Um estudo realizado no ano passado pela Kroger e pela Plant Based Foods Association observou que a carne à base de plantas, colocada ao lado das suas contrapartes tradicionais, vendia 23% melhor. Mais varejistas adotaram essa estratégia no ano passado e estão usando outras maneiras de impulsionar mais vendas.

Esses números de vendas da SPINS quantificam como a base vegetal está se tornando um grande negócio para varejistas e fabricantes. Segundo dados da SPINS, o maior crescimento de vendas ocorreu nos segmentos mais maduros da categoria vegetal: leite refrigerado e carnes. No entanto, as vendas também estão crescendo em setores menores, incluindo sobremesas congeladas e cremes.

Categoria por categoria, as vendas baseadas em plantas cresceram mais do que as dos produtos que pretendem substituir. Alguns dos produtos que impulsionaram esse aumento nas vendas estão em segmentos que se beneficiaram com inovações e lançamentos de produtos, como o frango vegetal. Outros segmentos passaram a substituir ingredientes de origem vegetal por seus componentes normais, como o café pronto para beber misturado com leite de aveia. Enquanto algumas dessas estatísticas podem ser distorcidas por uma categoria anteriormente menor que experimenta um crescimento maciço, como carne seca baseada em vegetais, outras mostram uma expansão contínua em um segmento estabelecido, como carne congelada baseada em vegetais.

Uma vez que os produtos à base de plantas são novos no mercado e podem usar ingredientes e processos novos e anteriormente inexplorados, os preços inicialmente foram mais altos do que os dos produtos que pretendem substituir. Os fabricantes nessa área afirmam que a paridade de preços - onde o custo é o mesmo para produtos vegetais e tradicionais de origem animal - é vital para impulsionar a adoção mais ampla do setor.

Afinal, os consumidores podem estar dispostos a gastar mais em um produto que acreditam ser premium, independentemente de ser vegetal ou não.








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