No Dia Mundial do Veganismo, comemorado em 1 de novembro, a GenV (Generation Vegan), organização internacional focada na disseminação de informações sobre os benefícios de uma alimentação e hábitos de consumo baseados em plantas, chama a atenção para dados científicos que ratificam os riscos da exploração pecuária para a saúde, para o meio ambiente, para a humanidade e para os animais.
Na questão da saúde, por exemplo, um estudo realizado pela Agência Internacional de Pesquisas sobre Câncer (IARC) e divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2015, avaliou as propriedades cancerígenas da carne vermelha e carne processada, observando a correlação do consumo destes produtos com a propensão de desenvolvimento principalmente de câncer colorretal, mas também câncer de pâncreas e próstata.
Quanto ao meio ambiente, uma pesquisa da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, publicada na revista Science, em 2018, conclui que cortar carne e laticínios da alimentação pode reduzir em até 73% a emissão de carbono de cada indivíduo. As descobertas revelam que a produção de carne e laticínios é responsável por 60% das emissões de gases de efeito estufa da agropecuária, enquanto os próprios produtos fornecem apenas 18% das calorias e 37% dos níveis de proteína em todo o mundo.
Já os riscos para a humanidade foram revelados pelos dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, os quais afirmam que 75% das doenças infecciosas e emergentes têm origem animal.
De acordo com a GenV, a mudança de hábitos de consumo de carne e derivados para uma alimentação vegana é uma forma de aliviar essas e outras questões sociais e ambientais.