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‘Flexitarianos’ dão força extra ao mercado vegano

Pela saúde e pelo planeta, cada vez mais, brasileiros têm buscado alternativas a produtos de origem animal

Há cerca de quatro décadas, Geraldo Assis, de 54 anos, optou por não comer mais carne. Cinco anos atrás, ele foi além e resolveu abrir mão também do consumo de qualquer produto de origem animal. “Não há como negar que existe sofrimento na produção. Quem ganha é a indústria da carne, que dissemina um monte de mentiras sobre a necessidade de alimentação animal. Não tive coragem de matar aos 16 anos. Daí, me veio o questionamento de por que, então, deveria comer. Hoje, me sinto cada vez melhor fisicamente e espiritualmente com a minha opção”, garante o presidente do grupo de resgate voluntário Anjos do Asfalto, morador do bairro Espírito Santo.

Embora não haja um levantamento específico que apure o número de vegetarianos no país, acredita-se que haja cerca de 7 milhões de brasileiros no mesmo grupo de Assis, atualmente, conforme aponta a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

De olho nessa fatia do mercado, muitos estabelecimentos vêm incrementando os seus cardápios para oferecerem opções de pratos sem carne, leite, mel ou ovos. Exemplo disso é a franquia Flow Fresh To Go, inaugurada no Ingá Alto há exato um mês. Um dos sócios, Remerson Neri, afirma que a demanda por produtos sem origem animal vem aumentando a cada dia e não passa despercebida. “Como esse tipo de alimentação vem se popularizando, acreditamos que seja um nicho interessante sim. Tudo o que é tendência merece atenção, pois pode ser uma ótima oportunidade de negócio”, frisa Neri.

Mudança

E não são apenas os clientes vegetarianos/veganos que se beneficiam. Muitas pessoas desejam melhorar a saúde ou contribuir para a desaceleração do aquecimento global e, por isso, estão reduzindo o consumo de carne. Chamadas de “flexitarianas”, elas também têm contribuído para o crescimento do setor “plant based” (feito com plantas).

Em 2022, 67% dos brasileiros reduziram o consumo de carne, segundo levantamento do The Good Food Institute Brasil (GIF) – aumento expressivo de 17 pontos percentuais em relação a 2020. Além disso, o consumo de carne bovina no país atingiu o menor nível em 18 anos, segundo um relatório da consultoria agro do Itaú BBA, divulgado em abril último.


Fonte: O Tempo








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