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FAZENDA FUTURO ENTRA EM NOVO SEGMENTO COM ATUM À BASE DE PLANTAS

A Fazenda Futuro anunciou seu ingresso em um novo segmento de proteínas plant-based: o de peixes. O fundador da foodtech, Marcos Leta, afirma que o lançamento do atum à base de plantas segue a estratégia da marca de atender as demandas dos consumidores. “Nossa missão é mudar a maneira como o mundo come carne e chegou a hora de deixar a pesca obsoleta, oferecendo o primeiro atum de plantas do Brasil para quem ama o peixe”. Ele acrescentou sobre o produto: “O Futuro Atum ainda conta com o ineditismo de ser o primeiro produto não congelado, pronto para consumo, e vendido ao lado dos atuns animais enlatados, um marco na nossa história”.

Do ponto de vista da sustentabilidade, o mercado de atum animal causa muito impacto ambiental e já vemos escassez desses animais nos seus habitats. O fundador reforçou: “Temos uma floresta gigantesca debaixo do mar e uma biodiversidade enorme que está sendo destruída e desbalanceada por essa pesca. Chegou a hora de mudar isso. Além de ser uma opção para quem ama peixe, mas não come carne animal, o Futuro Atum favorece a vida marinha, à medida que contribui na redução da pesca predatória”, completa.

Segundo a startup, o produto tem sabor, textura e aparência iguais ao do atum animal. Para chegar à versão final, a empresa fez uma parceria com especialistas e engenheiros de alimentos australianos. O objetivo era desenvolver o sabor do atum do oceano Pacífico, mais delicado e fresco.

Na composição, o produto leva soja, ervilha, grão-de-bico e azeite de oliva. Tem ainda rabanete e óleo de microalgas, ricos em ômega 3.

O Futuro Atum está à venda em supermercados, hipermercados e em e-commerces, com embalagens de 150g e preço sugerido de R$ 12,90. Por estar pronto para o consumo, pode ser usado em diferentes receitas, como o clássico sanduíche natural, molhos e recheios de tortas.

No momento, o executivo afirma que não há outras proteínas de peixes sendo desenvolvidas pela startup, e diz que o setor deve olhar com mais atenção para os segmentos de pescados e aves nos próximos anos. “O que sabemos é que, pela lógica de consumo de carnes animais e por conta também dos impactos ambientais que a criação dessas proteínas gera, frango e peixe serão os próximos focos da categoria plant-based”, afirma.








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