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ESG: dá para mudar o mundo começando pelo prato?

A Food ingredients South America discutirá tendências para tornar as cadeias alimentares mais sustentáveis, com foco na sociobiodiversidade

Não sei se você sabe quais são as potencialidades do feijão brasileiro como ingrediente para a indústria plant-based, e de todo modo eu não vou lhe contar, porque eu também não sei. Mas nós dois poderemos descobrir isso na apresentação que o especialista em políticas públicas Alysson Soares, do The Good Food Institute Brasil (GFI), fará daqui duas semanas, no Summit Future of Nutrition, congresso de inovação em ingredientes alimentícios que acontece numa megafeira do setor, a Food ingredients South America (FiSA).

Em seu 27º ano, a feira será entre os dias 8 e 10 de agosto, no São Paulo Expo, e terá mais de 100 expositores que representam cerca de 700 marcas nacionais e internacionais, de 52 países. Praticamente tudo o que a gente vê de inovação em ingredientes de alimentos e bebidas nas gôndolas dos supermercados apareceu antes nesta feira. Pessoas que trabalham nesta área podem ir lá conferir, basta fazer o credenciamento gratuito neste site dos organizadores, a Informa Markets Brasil.

Para citar alguns exemplos do que haverá lá no São Paulo Expo, a Concepta Ingredients, do Grupo Sabará, lançará dois novos produtos de sua linha Arboreto, composta de ingredientes da biodiversidade: a castanha-do-brasil quebrada e a farinha de babaçu. Ambas podem ser usadas em pães, bolos e outras comidas. A Gelita apresentará o Verisol, um bioativo de colágeno que já obteve aprovação da Anvisa e pode ser incorporado a várias formulações de suplementos para ajudar no combate às rugas – com exceção das minhas que são incombatíveis...

Voltando ao Summit Future of Nutrition, este é o principal evento da FiSA, com programação intensa durante os três dias de feira. E o mote deste ano será a inovação associada à formação de cadeias alimentares sustentáveis, com foco no aproveitamento e na conservação da sociobiodiversidade brasileira. De acordo com Diane Coelho, gerente da FiSA, o evento é “uma oportunidade de conexão e colaboração, em que pesquisadores, integrantes do governo e de empresas podem compartilhar conhecimentos e experiências, impulsionando o desenvolvimento de alimentos e bebidas mais sustentáveis, nutritivos, seguros e inovadores”.

A apresentação do Alysson Soares citada no primeiro parágrafo será no dia 9. Ele também mostrará os resultados de uma pesquisa que identificou um decréscimo no consumo de carne no Brasil entre 2020 e 2022 – motivado, entre outros, pelo preço do produto. Não significa que caminhamos todos para o vegetarianismo. Segundo a pesquisa, apenas 4% da população brasileira se diz vegana ou vegetariana, e isso evidencia que o principal público-alvo da indústria plant-based não é quem deixa de comer carne, e sim quem limita o seu consumo. Como já tem nomenclatura para tudo, estamos diante do flexitariano.

Seja qual for a sua nomenclatura, a atenção para o que você come deveria estar no topo do ranking de suas preocupações. A sustentabilidade envolvida nisso é dupla: a do planeta, que precisa produzir uma quantidade incomensurável de comida, e a sua própria, que precisa ter saúde se quiser chegar mais longe, com ou sem rugas.








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