As dietas à base de plantas, antes restritas a um nicho, ganharam popularidade, tornando-se uma escolha comum. A principal motivação para muitos é evitar a exploração animal, considerada um fator crucial para a adoção e manutenção do veganismo. A proteção ambiental também é uma razão significativa para a mudança.

Os benefícios para a saúde também impulsionam essa tendência. Dietas à base de plantas são associadas a vantagens como perda de peso e prevenção de doenças crônicas. Ingredientes como nozes, sementes e leguminosas são naturalmente saudáveis, e os fabricantes estão trabalhando para garantir que alternativas à carne sejam igualmente nutritivas.

Entretanto, a adoção de dietas à base de plantas enfrenta algumas barreiras. O custo dos produtos é frequentemente mais alto devido a subsídios destinados à produção animal convencional e à necessidade de investimento em infraestrutura por parte das empresas emergentes do setor.

Além disso, a aceitação das proteínas à base de plantas enfrenta desafios sensoriais. Adições como ômega 3 podem alterar o sabor, e a experiência sensorial é fundamental para a aceitação dos consumidores. Embora muitos associem alimentos à base de plantas ao ultra processamento, fatores como sabor e textura são prioritários para os consumidores.

O futuro das dietas à base de plantas promete inovações e reforço nutricional. A indústria está focada em melhorar esses aspectos nos produtos, com avanços como a tecnologia de impressão 3D para recriar texturas semelhantes às da carne. A redução da diferença de preços entre carne e alternativas à base de plantas está ocorrendo em algumas regiões, principalmente na Europa.