Os consumidores buscam cada vez mais opções convenientes e ricas em proteína para apoiar sua saúde. As bebidas proteicas à base de plantas estão se destacando nesse contexto, com previsão de crescimento significativo na demanda, passando do nicho de nutrição esportiva para o mercado convencional.
Um dos desafios principais é aumentar o teor de proteína sem comprometer a textura cremosa e o mouthfeel, típicos das proteínas lácteas. A viscosidade é um obstáculo crítico na formulação, pois as proteínas vegetais tendem a tornar as bebidas mais espessas, dificultando a obtenção de uma consistência suave, além de garantir solubilidade ao longo da vida útil do produto.
A seleção cuidadosa e o processamento adequado das proteínas vegetais, como isolados de ervilha e fava, minimizam sabores indesejáveis e contribuem para uma experiência sensorial neutra.
Além das proteínas, outros ingredientes, como gorduras, desempenham papel essencial na textura e estabilidade das bebidas. A escolha correta de gorduras, como o óleo de girassol ao invés de gordura de coco, é fundamental para manter a consistência desejada em diferentes condições de temperatura.
Avanços contínuos em ingredientes de proteína vegetal estão reduzindo a lacuna de sabor e textura entre bebidas de origem vegetal e láctea, promovendo uma aceitação mais ampla e um maior consumo desses produtos.