Ingerir proteína regularmente é uma recomendação comum para manter uma dieta equilibrada. Além das fontes tradicionais, um novo estudo da Universidade de York, no Reino Unido, sugere que no futuro, a carne de laboratório e insetos, como grilos e gafanhotos, podem desempenhar um papel crucial nesse aspecto.
Os cientistas destacam que esses ingredientes poderão se tornar a base alimentar global até 2054. Dietas futuras continuarão a demandar proteínas, carboidratos, legumes e verduras, mas com uma mudança significativa no fornecimento de proteínas, que passará a incluir mais frequentemente carnes cultivadas em laboratório, em detrimento das tradicionais provenientes de animais abatidos como bovinos, suínos e aves. Quanto aos insetos, sua inclusão na dieta é motivada pelo valor nutricional que oferecem, incluindo energia, gordura, proteína e fibras, além de micronutrientes, como zinco, cálcio e ferro, dependendo da espécie. O potencial dos insetos se destaca como alternativa nutricional às carnes convencionais.
Essas alternativas não apenas oferecem uma fonte de proteína de alta qualidade, mas também são ambientalmente mais sustentáveis, podendo ser integrados em uma variedade de produtos, desde hambúrgueres e almôndegas até barras de proteína e snacks.
Sua aceitação tem potencial de crescimento, à medida que mais empresas investem em pesquisa e desenvolvimento para melhorar sabor, textura e aceitação do consumidor.